quinta-feira, 11 de abril de 2013

Neste silêncio...


Sinto o gosto dos teus doces beijos, o teu cheiro nas minhas narinas, o teu calor no meu corpo, o teu toque sobre a minha pele, a tua voz no meu ouvido... mas não te vejo aqui! Sei que não estás... Mas isto parece tão real!... Vejo-te perante mim, sorridente., com aquele brilho nos teus olhos que eu tanto amo. Faz algum tempo que não te vejo desse geito... Espera, oiço-te dizer o meu nome. Ah!, é tão linda a melodia da tua voz. Dou uns passos em frente tentando chegar a ti, fecho os olhos na tentativa de dispertar desta sensação de... aperta-se-me o coração... Sinto o teu toque e o teu perfume arde-me as narinas. Volto a abrir os olhos e deparo-me com nevoeiro. Nunca vi nada assim. Aflita procuro-te... contudo não te encontro. Não te vejo. Não te oiço. Não te sinto... mas pressinto a tua presença. É como se tivesses mesmo aqui! Isto é de loucos, é estúpido, nem aqui estás! Estás longe de mim. Mais do que nunca... Mas... mesmo assim não quero acordar desta ilusão ou sonho ou miragem... chama-lhe o que quiseres. Não quero perder-te, porém parece-me que não importa o que faça ou diga, pois nada mudará. Apenas pedia apoio, proteção e amor. Será que exigi demasiado de ti?... Abandonaste-me quando mais precisava de ti!! Eu preciso de ti!
De repente sinto os teus braços a minha volta. Abraças-me  e sinto-me protegida, amada e segura.
Não, não quero acordar desta loucura. 

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